Eventos buscam investidor estrangeiro

Na semana passada, o Bradesco BBI promoveu, em Londres, a quarta edição de sua conferência anual sobre energia e infraestrutura, que reuniu investidores institucionais e executivos de 16 companhias do setor.
 
Eventos sobre o mercado imobiliário e de shopping centers e reuniões para apresentar companhias não listadas aos investidores também já fazem parte da agenda da instituição.
 
Iniciativas do gênero são a aposta do Bradesco BBI para ganhar relevância perante grandes investidores internacionais e, por tabela, tornar-se mais atraente aos olhos das companhias na hora de contratar um banco de investimentos para estruturar suas operações.
 
O conhecimento do Bradesco sobre o mercado brasileiro é justamente o maior trunfo que o banco tem a oferecer aos investidores que compram ativos do país. “Os estrangeiros se especializaram em Brasil. Mas, para descer à raiz e conhecer nosso mercado em profundidade, nada melhor que um brasileiro. É aí que eles nos procuram”, afirma Luiz Galvão, diretor da corretora e da Bradesco Securities.
 
Esse é o argumento que o banco tem adotado para suprir a vantagem que os grupos financeiros internacionais têm na distribuição global de ativos.
 
O Bradesco BBI atua como corretora em Nova York e possui escritórios em Londres e em Hong Kong. Este último foi inaugurado em fevereiro e faz parte dos esforços do banco para aumentar sua capacidade de distribuição fora do país. “Temos uma atuação muito ativa junto dos investidores. As empresas começam a perceber isso”, diz Galvão.
 
(Valor)

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